Trabalhando há duas décadas no jornal da sua cidade, o colunista Conde - pseudônimo escolhido por ele - ficou com a incumbência de escrever o último conto da sua coluna. Não seria uma despedida, apenas uma pausa para troca de gênero textual. Queria causar um impacto nos seus seguidores para provocar curiosidade para o próximo trabalho. E conseguiu!
Começou relatando um fato que na sequência virou uma história tragicômica. Eis o conto:
"Daniel era um sujeito egocêntrico. Falava alto, sem pausa, deixando seus interlocutores atordoados. Tudo dele era melhor! Sabichão, palpiteiro, cuja voz parecia acoplada em um amplificador. Não conseguiu conquistar ninguém do condomínio pelo qual foi contratado. Era um verdadeiro bufão!
Numa manhã chuvosa, Daniel chegou todo prosa para executar um serviço do qual não dominava. Deu ruim! A moradora que confiou na capacidade dele descobrir um vazamento, ficou desesperada quando viu este aumentar devido ao cano que Daniel furou por engano, alagando o apartamento todo. Indignada, botou ele pra fora aos gritos, quase batendo nele com uma vassoura. E foi assim que por unânimidade, ele foi convidado a deixar o condomínio com o 'rabinho entre as pernas' caladinho, caladinho.".
Tema: O último conto.