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Uma luz no horizonte---BVIW

 

Quando Lucília resolveu que ia viajar sozinha, escutou toda espécie de advertência.

- Você é louca! Como vai se virar se não tem o domínio de outra língua?

- Isso não será problema. É assim que eu quero e assim será!

E lá se foi Lucília, com sua mochila nas costas e a cabeça cheia de sonhos, explorar outro país. A primeira parada foi numa cidadezinha muito arborizada com habitantes simpáticos e sorridentes. Hospedou-se num hotel simplesinho mas muito aconchegante. Descobriu que o forte daquela cidade eram as trilhas de um bosque muito bonito. Seguiu todas a instruções necessárias e fez parte de um grupo que saiu em busca de aventura.

Atravessou rios, subiu alguma colinas, refrescou-se em cachoeiras e encantou-se com a natureza e todos os seus mistérios. Ouviu o canto dos pássaros, viu algumas flores exóticas e até a luz do sol que brilhava entre os troncos de árvores altíssimas, e dava a impressão de estar bem perto das mãos. De vez em quando o grupo dava uma paradinha obedecendo as ordens do guia. Nessa hora Lucília abria os braços, olhava para luz que brilhava no horizonte e se abastecia de energia. 

 

Foram os melhores dias de sua vida. Longe de tudo e de todos, ela pode sentir todo o seu ser envolto em espiritualidade. Trouxe na bagagem infinitos caminhos desenhados e pintados num lindo quadro em sua memória. O saldo foi tão positivo que transparecia felicidade. E todos concodaram que ela voltou da viagem muito mais bonita.

 

Tema: Eu vim de infinitos caminhos.

Daisy Zamari
Enviado por Daisy Zamari em 21/11/2023
Alterado em 21/11/2023


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Imagem de cabeçalho: inoc/flickr