Quando somos desafiados a pôr em prática um desejo oculto, a primeira reação é a dúvida. "Será que consigo?" Nessa hora tudo que precisamos é de um incentivo, um empurrão! Sei que não sou uma escritora de grande porte, faço o trivial. Escrevo por prazer. As palavras são minhas companheiras diletas. Muitas pessoas dizem que escrevem para si mesmas. Tive duas madrinhas que me pegaram pela mão. Anita Cambuí, aqui no Recanto das Letras e Marília Paixão, no BVIW. Assim como fui incentivada, procuro fazer o mesmo com as pessoas da minha convivência que apresentam uma tendência para a escrita. De um modo mais amplo de visão, temos o exemplo das crianças. Nos primeiros passos elas contam com a mão que traz segurança. Aprender a andar de bicicleta é outro exemplo da mão amiga. Uma benção dada pelos pais aos seus filhos é a mesma do padre aos seus fieis. Mas nada supera as mãos postas em oração quando fazemos uma prece fervorosa, sentimos até as mãos de Deus sobre nossas cabeças, nos abençoando.
Tema: Te pegue pela mão.