Dona Amélia era uma mulher bem atualizada. Gostava de conversar sobre todos os assuntos. Tinha um vocabulário puxado para o sotaque carioca, uma vez que se casou e mudou para o Rio de Janeiro, onde morou até o fim de seus dias. Geralmente visitava os parentes uma vez por ano, na época das festas natalinas. Cada vez que arrumava a mala, colocava no fundo, uma caixinha de madeira com desenho talhado na tampa. Ninguém podia pegar na caixinha. Ela ficava brava e exclamava com autoridade: "Nada de mexer onde não deve"!
Aquela caixinha intrigava a todos. "O que será que ela guardava de tão misterioso?".
Um dia D. Amélia sentiu-se mal. Como estava acompanhada do filho, foi levada imediatamente ao hospital. Sentindo que sua hora estava chegando, pediu ao filho que lhe trouxesse a caixinha de madeira. Sem abrí-la, o rapaz fez o que ela pediu. De posse da misteriosa caixinha, ela disse o seguinte: "Aqui dentro guardei todas as emoções sentidas ao longo da minha vida".
Quando eu me for, quero que você leia à todos o que deixei guardado. Assim foi feito!
"Fui feliz porque segui esses preceitos"- Confiança, Tenacidade, Lealdade, Otimismo, Persistência, Resiliência, Humildade,Tolerância, Amorisidade, Sinceridade, Gratidão, Calma, Maturidade, Ponderação, Altruísmo, Zelo, Organização, Compreensão, Senso de humor, Generosidade, Paciência, Sabedoria....
Tema: Trago guardado.