Quando o desespero bate,fica difícil segurar a onda.Pelo telefone,só pelo timbre da voz,já se sabe quando uma pessoa está precisando de ajuda.A verdade é que consciente de uma situação irreversível,qualquer um se desespera com todos os paliativos usados para dar qualidade de vida que se prolonga sem esperança de cura.Assistir o sofrimento de uma pessoa,sabendo disso tudo é desesperador.Nessas horas vale achar saídas que conforte o doente ,antes mesmo da própria família.

Conheci uma enfermeira que faz da sua profissão um ato de amor diário.
Gentil,educada e principalmente humana,vê no doente totalmente dependente dela,a recíproca verdadeira.Instintivamente o doente que tem seu único movimento no braço esquerdo,a cada troca de roupa,banho tomado ou medicado,usa sua mão para acariciar o rosto da enfermeira como prova de agradecimento.Palavras de encorajamento confortam o doente e apazígua o coração dos parentes.

Esse relato é de uma pessoa agraciada com a oportunidade de ver a vida com mais aceitação.Existe uma infinidade de exemplos para serem seguidos bem ali ,aos olhos de quem quer enxergar.

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