Quando alguma coisa interrompe o ciclo da vida,ficamos estáticos.A princípio,parece que nada nem ninguém vai conseguir superar o obstáculo.Independente de qualquer coisa a vida segue como o rio,procurando nos vieses da correnteza, seu novo caminho.Tem ainda outra questão.Vivemos preocupados com a idade que avança,nos tirando as condições de executar as mais simples tarefas.O corpo não colabora.        Abaixar e levantar é uma delas.Subir escadas,falta o ar.Vamos percebendo que dali pra frente é um sufoco continuar a vida sem ajuda de terceiros.Então vem a pergunta que não quer calar:Como será o resto da minha vida?É necessário pensar nisso?Penso que não.Sou da opinião que viver um dia de cada vez ,já é de bom tamanho.Pelos caminhos tortos ou certinhos vamos colhendo experiências,procurando se adequar com o que temos de sobra,o amor e a compreensão,fazendo o papel de conciliadora,orientando os jovens a cultivar a paciência,deixar a vida nos levar.Pra quê pensar no que ainda virá?Não é mais prudente viver sem ansiedade?

Hoje em dia,era tecnológica e imediata,os jovens não estão nem um pouco preocupados com o resto da vida que terão.Nós ,os idosos,precisamos nos espelhar neles.Mesmo porque ,a nossa companhia,muitas vezes é o abraço que acolhe.Um caloroso afeto,é como um grande antídoto de todos esses problemas.Vamos abraçar a vida que nos resta!

Tema:O resto da vida.