Laços de família
Nem sempre as famílias podem estar perto dos seus parentes.Nem irmãos conseguem viver na mesma cidade se visitando periódicamente.Incrível como ficou difícil o contato direto.Tão diferente do tempo em que para se falar ao telefone,era preciso chegar em casa, e quando não ,usar o orelhão da esquina.Orelhão tornou-se obsoleto.O telefone móvel, como se referem nossos conterrâneos ,está em todas as mãos.Até crianças manipulam esses aparelhos ,muito melhor que adultos Pelos mesmos aparelhos levam-se mensagens aos seus destinatários. Acho que as pessoas tem preguiça de conversar.Os mudos por natureza estão com a bola da vez.O tato é o sentido mais usado.Olhando grupo de pessoas esperando condução por exemplo,cada um com seu celular dedilhando com sorriso no canto dos lábios como se não tivesse mais ninguem ao seu lado.
A vida corrida de cada um,não dá mais aquela liberdade de chegar na casa de um parente sem avisar,mesmo sabendo que este parente está precisando só de um abraço.Os problemas de cada um vão se entrelaçando e esse emaranhado ocupa nossas mentes o tempo inteiro.
Queremos dar solução a tudo,arrumando cada fio no seu novelo ou resolvendo os problemas de cada um.É bom quando as famílias passam tranquilidade.Cada um no seu canto ,vivendo em paz,com saúde,amparados pelo trabalho e pelo amor.Precisamos acreditar que são fases.Fases que pertence a cada um .Quando estão em calmaria é fácil passar por elas.Entretanto quando estão em turbulências,o período é arrastado ,angustiante.Nessa hora também não adianta falar para ter paciência.Paciência não é a palavra certa para se empregar.A palavra certa é esperança.Esperança que tudo há de passar pois "não há bem que dure sempre ,nem mal que nunca se acabe"
Daisy Zamari
Enviado por Daisy Zamari em 20/03/2014