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Histórias com taxistas
Quando cheguei no ponto de taxi,percebi que já havia um casal de idosos esperando por um.Em seguida chegaram dois, trazendo passageiros que desceram bem ali,no ponto.Esperei para entrar no carro e comentei com o motorista que o banco nem teve tempo de esfriar.Rimos,e ele explicou que as duas senhoras vieram de uma farmácia ,onde uma delas nem desceu enquanto a outra fazia a compra do remédio,por isso o banco nem esfriou.
Daí para engatar um papo foi rápido.Entre muitas amenidades,a conversa chegou nos cachorrinhos.
Eu comentei que só agora consegui ter liberdade para lidar com cachorros,pois na casa do meu companheiro tem uma cadelinha que já me conhece e faz muita festa quando eu chego.
Ele também tem uma namorada que perdeu recentemente uma cadela de
nome Flanny.Ela estava doentinha e já tinha 12 anos.
Incrível como os animais sofrem dos mesmos males dos humanos.
Falando da Flanny senti que ele sentiu muito a morte dela.Contou que gostava de cozinhar para a namorada  e a cachorrinha ficava esperando ele lhe dar pedacinhos de cenoura picada.
Ficamos conjeturando a capacidade de dar amor que esses animaizinhos tem .Comentamos que eles não guardam mágoas .Podemos brigar que no instante seguinte eles vem nos lamber em agrados.
Na hora de descer disse-lhe que a cachorrinha do meu namorado chama-se Molly e que temos algo em comum o Y pois meu nome tb tem Y-Daisy.Ele riu .Como sempre avisei ,nosso papo vai virar crônica.
Ele quis saber o nome do site.
São essas as minhas distrações no momento...
Daisy Zamari
Enviado por Daisy Zamari em 07/09/2013


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Imagem de cabeçalho: inoc/flickr